Cinco pessoas de uma mesma família é metralhada durante ataque a traficante

No inicio da noite de terça-feira (16-01-18), por volta das 19 horas, cinco pessoas de uma mesma família foram metralhadas durante ataque a um traficante que estava no interior do veiculo Fiat Siena, de cor Vermelha, placa OZV-3191, licença de Alcobaça. O ataque aconteceu na BR 101, no trecho conhecido como 31 de Março, no município de Mucuri, no Sul do Estado Baiano.

As vitima foram identificadas como: o traficante, homicida e ex-detento, Jalperaz do Espírito Santo Rocha, que era conhecido mais como “Sóca ou Coroa”, líder do tráfico nos municípios de Prado, Alcobaça, Caravelas e com ligações em Teixeira de Freitas e no Espírito Santo; a esposa dele, Dilma Maria dos Santos Oliveira Rocha, 40 anos, os filhos Jalperaz do Espírito Santo Rocha Junior, 17 e Gabriela Oliveira Rocha, 22, que estava grávida e Alan Cláudio de Sousa Felipe, 22 anos, genro do traficante e que estava conduzindo o veiculo.

Segundo informações de testemunhas, quando o Siena reduziu a velocidade, ao se aproximar do radar, um grupo de criminosos que estavam em outro veiculo de dados ignorados se aproximaram e começaram a fazer disparos de armas de fogo. O condutor do veiculo perdeu o controle, saindo da pista e parando no acostamento, os assassinos pararam desceram e metralharam o Fiat Siena. Ainda de acordo com testemunhas, os corpos ficaram crivados de balas, visivelmente percebe-se que o veiculo foi todo metralhado.

De acordo com informações da polícia local, durante o levantamento cadavérico dos cinco corpos foram encontrados no interior do carro estojo de munição 9 milímetros e .45, e no porta luvas do veiculo, munições calibre 9 milímetros intactas. Além dos documentos das vítimas, foi encontrado um caderno com anotações do tráfico de drogas e movimentação financeira.

A policia acredita que o traficante Jalperaz , que era temido no Prado, em Alcobaça e em toda região, fosse passar um tempo no Espírito Santo, onde iria se reestruturar, na compra de armas e drogas e continuar mandando [agora de fora das grades] no tráfico do litoral Extremo Sul. Investigadores tratam o caso com uma possível vingança de grupos ou facções rivais, tanto da Bahia como do Espírito Santo, já que o traficante mantinha contatos também fora do estado.

Ele era apontado como o autor de uma chacina ocorrida no Prado em 2012. Após a perícia, os corpos foram encaminhados para o Istituto Médico Legal de Teixeira de Freitas.