Aumento de casos de conjuntivite no Município de Coração de Maria

Se você mora
na Coração de Maria, talvez você esteja com conjuntivite ou conheça alguém que
está, não é mesmo? Nas últimas semanas, o número de casos de pessoas que estão
sofrendo com o problema, aparentemente, cresceu. Há também relatos de cidades vizinhas.

“Na
minha casa, eu, minha filha pegamos conjuntivite no início de maio, e dois amigos.
Foi uma fase péssima, sentíamos ardência, irritação e tivemos que nos isolar
para não transmitir para outras pessoas”, disse a cor- mariense ao portal
Coração Notícias, que conhece outras pessoas também tiveram conjuntivite. 

Em repouso e
tratando da doença, em casa, a dona de casa conta como começou.

“Começou
com um incômodo em um dos olhos. Depois de uns dias, piorou muito e tive a
sensação de que havia uma ‘pedrinha’ no olho. Fui ao médico e recebi o
diagnóstico. Agora estou usando dois colírios e um anti-inflamatório”,
relembra.

Compreender
como tratar e evitar é fundamental

Durante o
tratamento para o paciente com conjuntivite, alguns produtos devem ser
evitados, como receitas caseiras envolvendo suco de limão e água boricada, já
que o ácido bórico, presente na substância, pode causar outros danos aos olhos,
que já estão fragilizados, explica uma enfermeira . 

Há alguns
tipos da doença, como a tóxica (causada pelo contato direto com algum produto
ou resíduo de poluição); a alérgica (que surge em pessoas que já possuem maior
propensão à alergias ou que já possuem alguma, como rinite, por exemplo) e a
infecciosa, a mais comum, em geral causada por vírus e bactérias transmissível
entre as pessoas.

Caso a
irritação permaneça por mais de sete dias, é necessário se consultar novamente
com um médico. “É raro, mas em alguns casos a inflamação pode ficar mais
graves e causar cicatrizes no tecido ocular, na córnea”, explicou a
médica. Nesses casos, pode ser que o paciente precise tomar anti-inflamatórios.

O que é
conjuntivite?

A
conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que
reveste a porção anterior da esclera e a face interna das pálpebras. Tem fácil
contágio e é frequente na população.

As causas
podem ser alérgica ou infecciosa (viral, bacteriana ou por irritação química) e
pode se apresentar na forma aguda ou crônica.

A
transmissão é feita pelo contato direto de pessoa a pessoa ou indireto, pelo
uso de objetos contaminados, pelo ar, especialmente em ambientes coletivos como
creches, escolas, asilos, fabricas e outros.

O tratamento
é feito com a limpeza do olho e pálpebras com água limpa e fervida e
antibiótico (em caso de bactérias) ou antiviral (em caso de vírus), de acordo
com o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença.

Quais são os
sintomas?

– Olhos
avermelhados

– Prurido,
sensação de desconforto;

– Inchaço
(edema) do olho ou pálpebra;


Lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;


Sensibilidade à luz (fotofobia);

– Visão
borrada

Como evitar?

As
principais formas de evitar o contágio por vírus passam por cuidados de
higiene. Lavar as mãos e evitar contato direto com alguém que está com a doença
é algo fundamental.

Já para o
enfermo, é importante deixar separado e lavar bem seus objetos pessoais ligados
à alimentação, como talheres, pratos e copos, bem como fronha de travesseiro,
toalha e colcha de cama. Além disso, ainda que seja difícil, o paciente deve
evitar coçar os olhos tanto para não irritá-los mais como também de
“espalhar” os vírus, prolongando assim a cadeia de contágio.

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